sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Golfinho volta ao mar após ser encontrado em praia de Ubatuba, SP


Golfinho volta ao mar após ser encontrado em praia de Ubatuba, SP (Foto: Divulgação/Aquário de Ubatuba)
Golfinho volta ao mar após ser encontrado em praia de Ubatuba, SP (Foto: Divulgação/Aquário de Ubatuba)

Animal foi encontrado na praia Itamambuca no último domingo (27).
Ele estava encalhado e apresentava sinais de cansaço e fome.

O golfinho que foi encontrado no último domingo (27) na praia de Itamambuca, em Ubatuba (SP), voltou ao mar na manhã desta quinta-feira (31). O animal, de dois anos, tinha encalhado na praia no fim de semana e foi resgatado por moradores locais, que acionaram os profissionais do Instituto Argonauta. Ele foi solto na Ilha Vitória, também em Ubatuba.Segundo o instituto, várias tentativas de reintrodução foram realizadas no domingo, mas o animal voltava a encalhar, por conta do cansaço, fome e mar agitado. Inicialmente, a soltura estava prevista para a quarta-feira (30), mas por conta do forte vento e muitas ondas, ela foi remarcada para quinta.
Apesar de ter sido encontrado na praia de Itamambuca, a soltura foi realizada na Ilha Vitória, também em Ubatuba. "Escolhemos um local mais distante do continente e com uma profundidade mais adequada", afirmou o oceanógrafo Hugo Gallo.
Segundo ele a soltura foi um sucesso. "O golfinho ficou por alguns instantes dando voltas no barco, mas pouco depois se distanciou com natação normal", afirmou. A soltura foi acompanhada por oceonógrafos, biólogos, veterinários e um marinheiro.
Após a soltura, o Instituto irá monitorar a região e em caso de novos comunicados, a equipe se deslocará até o local. "Normalmente colocamos marcas nas nadadeiras dos animais que capturamos, para melhor acompanhamento. Mas no caso de golfinhos, as marcas costumam rasgar o tecido da nadadeira do animal, por conta da velocidade que eles atingem quando nadam, então optamos por não marcar este animal", disse.
O aparecimento de golfinhos dessa espécie não é comum no Litoral Norte de São Paulo. Segundo o instituto, ele é de uma espécie oceânica, que não costuma ficar na costa. Os casos mais comuns são de filhotes de espécies costeiras que se perdem da mãe e vão para a praia.
FONTE.Do G1 Vale do Paraíba e Região

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